A planta possui uma molécula que pode conseguir tirar o vírus do estado de latência
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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o laboratório Kyolab, de Campinas (SP),estão desenvolvendo um medicamento com uma planta piauiense que se mostrou eficaz contra a Aids. A pesquisa está em fase inicial , mas a substância já era usada na medicina convencional contra o câncer, e promete revolucionar o tratamento da doença, pois a planta possui uma molécula que é considerada superativa e consegue tirar o vírus do estado de latência (ele fica “escondido” no interior das células), fazer com que saia das células e seja eliminado pelo coquetel de drogas.
“Pode ser que a planta não traga a cura total da doença, mas poderá diminuir a circulação do vírus no corpo por mais tempo que os medicamentos utilizados hoje em dia”, afirma Amilcar Tanuri, chefe do laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia da UFRJ. Recentemente, estudiosos da Universidade do Texas (EUA) criaram um composto químico que consegue destruir a capacidade de infecção do vírus HIV. A substância pode ainda desativar o HIV e evitar que ela provoque a Aids. Os especialistas destacam que ela não é a cura da doença, mas pode servir futuramente como forma de prevenção. Eles pretendem fabricar um gel vaginal que dissolva o vírus antes que ele seja transmitido para o parceiro.
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